quinta-feira, 24 de março de 2011

entre pausas e plays

Pouca coisa mudou de lá pra cá...
e não sei o que fazer... por um lado, me sinto uma tonta... acredito em palavras ditas na brisa, num olhar no espelho, na predestinação do encontro e, mais ingenuamente, na possibilidade de mudança.
Eu mudei. Não sei se exatamente uma mudança. Estou assumindo riscos de maneira declarada.
Estou confusa!
quero sair, fechar a porta atrás de mim! deixar tudo pra lá.. eu já vi este filme. Sei qual o desfecho... e por que raios acredito que possa ser diferente? Por que acreditar que ele crescerá e reconhecerá que estar a nosso lado é algo bom pra ele.
É tá difícil me separar dele quando estamos os três juntos... é tão bonito ver no rosto da minha pequena a alegria por estar conosco. Poder brincar com o pai e segurar meu dedo. Olhar pra ele e manter a boca no meu peito. Romantismo da minha parte? Provavelmente.
O desejo de estar junto - nem se mais se tem amor envolvido nisto - está me acorrentando. E eu preciso dar um passo em alguma direção. Tristemente, reconheço que a porta atrás de mim deverá ser fechada.
Ele a mantem entreaberta de propósito! Faz piadas sem graça (que só uma mulher apaixonada ri), compartilha notícias, fala de temas em comum, vale-tudo, música, eventos)... faz o tipo de coisa que indica a construção de algo em comum. A troco de quê? de me manter aprisionada a ele. Tá na cara que é isto...
Sou inteligente e racional o suficiente para romper este grilhão. Temo estar me precipitando, não dando oportunidade para que a coisa aconteça... a dúvida... sempre a dúvida. A dúvida pode gerar prudência ou estagnação. Meu desafio atual é encontrar o equilíbrio e tomar a melhor decisão pra mim e pra minha pequena cunhatan.