sábado, 7 de junho de 2008

esparramada em lugar nenhum

Esparramada pelo mundo, ando recolhida...
recolhida de amores, de louvores, de amigos...
recolhida do vento, da água, do sol...
Oolhando pro tempo, sonho com uma porta especial.
uma porta leva ao salão das luzes... a outra, ao salão das trevas sem fim.
Na real é a mesma sala, apenas a fada dos djens não permite a luz entrar, se ela assim quiser.

As coisas mais simples do mundo são as mais difícies de alcançar.
Acreditar, amar, respeitar, se encantar, viver.

Me esparramo e não junto nada...
me esparramo e não saio da encruzilhada

não me junto e não saio do meu canto

dizer que não suporto esta situação é clichê e covardia.
As saídas estão todas na minha mão, nas minhas escolhas mas, por alguma razão desconhecida pra mim, até então, estou casada com a insegurança.

Esparramada por tudo e por nada não me arrisco, não ouso, não sonho muito.

Ao mesmo tempo, tudo é uma auto-contemplação, um momento tão ímpar...
mas mantenho alguns dos meus combinados: nada de auto-comiseração, nada de encontros vazios, nada de gente sugando meu pescoço.
onde isto vai dar?
não sei...
onde eu quiser que desemboque - eu sei..
difícil é escolher...

Nenhum comentário: