quarta-feira, 16 de novembro de 2011

passos passados e passos futuros

O tempo... sempre ele...
ele tra novos deveres, anuncia a obrigação e cá estou, sem perspectiva do que serão as próximas semanas e os compromissos não dão trégua.
às vezes acho que estou numa bolha, alheia ao desespero que seria esperado para o momento.
Outras vezes, penso que se estou calma é porque estou otimista e confiante de que o melhor acontecerá.
Em todo o caso, há uma pitada de loucura aí.
A maior mudança anunciada é a saída do emprego. Coisa prática e perfeitamente adequada - o que é irônico ou insano. Se considerar o mundo na sua forma toma-lá-dá-cá, está é a maior mudança.
Se devo considerar como maior mudança aquela que afetará a vida toda (mais uma deste tipo chegando) então esta é o anúncio de que minha mameta quer a obrigação.
Me vejo cumprindo tudo... o trampo chegando, um ano se passando, eu recolhendo e minha flor do cerrado passando os 21 dias comigo, me vejo no preceito, o primeiro ano cheio de axé e novidade e, nos demais, um novo rumo na vida.
Otimismo ou loucura. Ainda não sei.
Sei que me apego à mameta quando perco o chão, que agradeço a ela quando percebo que fui agraciada ou protegida e me desculpo quando penso que não dei conta de algo que poderia ter dado. Sei que ela cuida muito de mim e me deu de presente a maior surpresa que eu poderia ganhar, minha filha, minha flor do cerrado... o presente é meu, só meu... o pai não quis figurar como tal então, tenho o presente só pra mim. Esta é uma das benção que ainda não agradeço devidamente - o de tê-la só para mim. Um dia o farei.
Por outro lado, perdi a fé nos homens. Talvez nas pessoas em geral. Por um lado, homens mentem a troco de conseguir uma noite para o seu curriculo, por outro, há mulheres tão inseguras que não conseguem olhar o mundo e outras pessoas sem suas lentes repletas de medo. Pessoas começam a me dar medo. Será preciso me afastar delas (ainda que por um tempo) para que eu ganhe jogo de cintura para manter-me longe de situações tão dramáticas?
Enquanto não tenho resposta, quero estar apenas com minha flor e junto a meu povo, no conforto e segurança da minha casa porque, eu realmente não entendo o que acontece lá fora.

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