segunda-feira, 16 de julho de 2012


É bom demais quando, pela manhã, vc tem um sorriso gratuito no rosto.
Um sorriso que vem da sensação do corpo que, na noite anterior, foi bem tratado, acarinhado, desejado e satisfeito
Veio de onde eu não esperava, de quem eu não esperava...
em duas semanas, o autor da façanha pegará a estrada e voltará a seus compromissos, sua vida cotidiana.
Ao contrário do que se desenhava - as mãos de um pintor - a redescoberta deste momento aconteceu nas mãos de um jovem historiador.
Interessante que a reconstrução do meu simbólico tenha acontecido assim...
Talvez eu possa dar este tipo de significado a isto.
Voltar a ter intimidade, a amar, está no meu destino mas, para que isto aconteça é preciso espantar os fantasmas e isto eu fiz.
Ok, ele deu uma visitada... Durante uns 15 segundos, na cama, éramos três... mas o expulsei porque há muito que nem em pensamento há alegrias com esse daí.
Estou feliz, tranquila, esperançosa.
Feliz porque aconteceu algo bom.
Tranquila porque ele continuará meu amigo (com benefícios, espero).
Esperançosa porque não desconfiei de um homem, não senti repulsa e não o repeli. Sou capaz de acreditar que há homens merecedores de uma entrega plena e sem temor.
Enfim, estou feliz... deixarei os homens se achegarem mas, em algum momento, este plural, voltará a ser singular. Há espaço pra isto dentro de mim. O sorriso na manhã gelada, da pauliceia descarada, me provou isto.

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