domingo, 10 de fevereiro de 2008

classe média sem amor ou eu com a solidão?





A idéia não foi minha... mas tô pensando no assunto.
Ele diz que a classe média brasileira foi preparada para o mundo do trabalho e não para as relações afetivas...
As pessoas se envolvem umas com as outras mas não estão amadurecidas. Se o assunto é trabalho, as pessoas sabem responder prontamente. Têm uma postura profissional mas não têm discernimento nas relações.
Acho que ele tem razão... não sei se é um fenômeno da classe média ou se estamos em tempos realmente individualistas e todo mundo não sabe como se relacionar.
Muitas pessoas estão muito sozinhas, sem companhia, com medo e incerteza do futuro. Querem manter seus empregos, suas baladas, sua estabilidade...
De vez em quando alguém sonha que tá apaixonado mesmo tendo apenas uma coisa em comum com o amante... e daí vão morar junto! Pra mim, "juntado com fé, casado é".
Moram juntos e depois? Saem estilhaçados porque tentam manter duas individualidades que não compartilham nada.
Relacionamento é compartilhar, né?

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Bom, tudo isto pra eu pensar numa outra coisa. Ontem à noite, andando pela paulicéia descarada, eu vi um homem na rua augusta e ele me lembrou alguém que.. enfim, não está a meu alcance.. Um homem com quem tive encontros transcendentais.. enfim, por uma fração de segundos eu pensei que aquele homem fosse este homem do outro mundo da minha vida.

Ver esta pessoa na rua, lembrar do "homem das estrelas", este filho de Oxalá, me fez pensar: "sou desta classe média imatura ou nesta vida escolhi ser da solidão"?

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